A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem, nomeadamente nas áreas da leitura, escrita ou fala de linguagens. É um distúrbio que aparece mais frequentemente associado a crianças ou jovens estudantes, e que efetivamente se carateriza por um conjunto de falhas nas áreas da comunicação por linguagens.
Este problema não está relacionado com a inteligência nem com necessidades especiais de educação, podendo portanto aparecer nos mais diversos tipos de pessoas e contextos de aprendizagem, sociais ou familiares.
Quanto às causas, após vários estudos tem-se relacionado a dislexia com fatores genéticos, em alterações em determinados cromossomas. Ou seja, isto significa que existe uma predisposição natural para a dislexia, independentemente do desenvolvimento de cada indivíduo mas sim algo que surge desde o nascimento.
As pessoas com dislexia apresentam dificuldades em ler, escrever e falar as linguagens comunicacionais frequentemente utilizadas na comunicação entre os seres humanos.
Apesar de este problema se começar a manifestar no ensino primário, e apesar de ser um problema potencialmente corrigível, pode acontecer que as pessoas não consigam ultrapassar a dislexia e esta se mantenha até à fase adulta.
Quanto ao tratamento deste distúrbio, existem hoje em dia especialistas em terapia da fala, por exemplo, que podem através de mecanismos de treino corrigir problemas de dislexia.
Contudo, é importante referenciar que a dislexia não é uma doença. Esta é sim um distúrbio não contagioso, mas hereditário, que aparece em várias pessoas com vários sintomas diferentes.
Assim sendo, conclui-se igualmente que as pessoas que sofrem deste problema sofrem-no de uma forma mediana e parcial, ou seja, nenhum indivíduo apresenta simultaneamente todos os sintomas e sinais de dislexia nem os apresenta da mesma forma.
Este problema tem sido investigado de forma muito dedicada nos tempos mais recentes, sendo que antigamente era visto como um problema relacionado com dificuldades de aprendizagem inerentes aos próprios indivíduos em si.
