Devido às mais diversas causas ou problemas de saúde, alguns indivíduos necessitam de tomar medicamentos corticóides.
Comecemos por esclarecer, numa primeira instância, o que são corticóides: os corticóides são substâncias que podem ser utilizadas como forma de medicação, mas que são naturalmente produzidas pelo corpo humano.
Os corticóides são hormonas produzidas pela glândula supra-renal, em conjunto com o controlo da hipófise.
Hoje em dia já é amplamente sabido que as hormonas possuem níveis próprios e intervalos delimitados nos quais a sua concentração se deve situar.
Alterações ao nível da concentração hormonal podem ter consequências extremamente graves.
Com esta última afirmação, o que se pretende transmitir, é que o uso de corticóides fora do âmbito de prescrição médica ou em dosagens diferentes da prescrição original poderá ter consequências graves e mesmo representar um perigo para a vida humana.
Descrevendo os potenciais perigos dos corticóides de uma forma mais específica, um dos principais problemas associados a uma presença acima da média destas substâncias é a Síndrome de Cushing.
Esta patologia é um distúrbio derivado de um descontrolo hormonal, e que tem diversas consequências: diminuição das reservas de proteínas (com implicações na pele, massa muscular, e processos de cicatrização), redistribuição diferenciada da gordura, aumento da glicose no sangue, hipertensão arterial, absorção excessiva de líquidos e sódio, aumento do processo de descalcificação, alterações mentais (apetite, humor, etc.), impotência sexual, entr outras.
A importância de uma medicação equilibrada e de acordo com prescrições é importante e essencial em qualquer pessoa, e relativamente a todos os medicamentos.
Contudo, os corticóides representam-se como devendo ser encarados de uma forma muito mais responsável.
As hormonas do corpo humano são os agentes do organismo que provavelmente mais controlam o nosso corpo em vários sentidos, e é por isso importante garantir níveis hormonais adequados e nunca adulterar esses níveis.